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Alumni

Nuno Duarte

Performance Manager

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O design thinking é assim chamado por ser, acima de tudo, uma forma de pensar assente nos pilares da confiança criativa, empatia, cultura do erro, “fazer acontecer”, otimismo e iteração.

Pode compartilhar um pouco sobre sua jornada profissional até se tornar uma especialista em Design Thinking e Marketing?

O percurso ainda é curto, mas sempre procurei que fosse recheado de experiências e pessoas diferentes. Sou aveirense e “marketeer” de gema: a minha formação de base é em gestão de marketing pelo IPAM de Aveiro e Lisboa, tendo continuado a estudar na área, ao longo dos anos. Recentemente, comecei a frequentar o doutoramento em Marketing e Estratégia, tendo em vista a cumprir a missão do ensino.

Aliei sempre os estudos ao trabalho, porque não consigo tirar máximo partido de um sem o outro. Já trabalhei em ambiente de agência, já passei por empresas grandes e empresas mais pequenas, em funções na área de marketing e inovação. 

Tive a oportunidade de integrar a equipa de inovação da SONAE MC, em 2016, onde se iniciou a minha jornada pelas metodologias de co-criação e design estratégico. Desde então, que se entranhou e que alio os conhecimentos de marketing ao design estratégico para levar a cabo todas as minhas profissões. 

Também passei pela WOOK, bem como pela Porto Digital e Everythink

Este percurso ajudou-me a descobrir duas grandes vocações: a facilitação de equipas, através do mindset e ferramentas de co-criação, e o ensino e formação, que é a minha forma de devolver ao mundo aquilo que recebo. 

Por isso, o percurso natural será criar um espaço onde possa aliar o meu conhecimento de negócio e estratégia de marketing e a minha experiência em capacitação e apoio customizado de equipas, através das metodologias de co-criação.

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Que evolução prevês na área, em Portugal?

Quando comecei este workshop, ainda pouco ouvíamos falar de design thinking em Portugal… a procura por conhecimento sobre estas temáticas era escassa. E, depois, surgiu a necessidade que fez o engenho: com uma pandemia que agitou as nossas consciências e conceções sobre o trabalho, a procura pelo desenvolvimento de novas competências de resolução de problemas e co-criação em equipa, explodiu! Temi que fosse consequência dos tempos e, por isso, passageiro. No entanto, tal como na inteligência artificial, onde já não há retorno possível… o design thinking veio para ficar, e prevejo que deixe de ser algo “só para os criativos” ou gestores de equipa, mas uma evolução natural nas nossas formas de trabalhar.

Para os profissionais que desejam aprimorar suas competências em Design Thinking, quais são as práticas ou recursos essenciais que você recomendaria?

Começar a aplicar o fluxo de pensamento de Design Thinking, mesmo que à resolução de problemas menos complexos. Comecem por aplicar uma ferramenta, até vos deixo uma sugestão: em equipa, começa por construir a jornada de experiência do teu produto ou serviço, do ponto de vista dos teus clientes. Para em equipas que, dado o ritmo de trabalho e a complexidade das estruturas, apenas conseguem dedicar-se a uma parte de algo maior, quando terminam de fazer este exercício, saem dos seus silos, e observam a jornada de A a Z… ficam extasiados e tomam consciência do impacto da sua peça no puzzle maior.

Bruno Alves é alumni da EDIT., especialista em Design Thinking e Marketing e está a criar sua própria empresa de Marketing e Design Estratégico, e conta-nos como mais sobre o seu percurso profissional.